The Six Elements: Capítulo 22

Oi gente, tudo bem?

Sem mais delongas, deixo com vocês o capítulo 22, que foi o capítulo mais difícil que escrevi em minha vida, sério, reescrevi ele umas 3 vezes e ainda acho que não ficou do jeito que eu imaginava. Pois bem, me desculpem por qualquer erro (ou decepção)

Aviso: Contém violência
Aviso ²: Não sei escrever cenas de ação ;n;  

Capítulo 22

— É uma oferta bem interessante, Mali... – Lucius concordou

— E então? Basta dizer que aceita – Ela sorriu, esperançosa – Você pode ser o novo Tripallium!

— Pare de me interromper – Ele revirou os olhos – Enfim, me desculpe, mas agora eu faço parte dos mocinhos. Então, não.

— O quê? – Ela se estarreceu

Lucius se afastou de Mali e calmamente caminhou para a saída, mesmo sabendo que ela não deixaria sair de maneira tão fácil.

— Onde pensa que vai? – A loira gritou – Não pode recusar!

— Vivemos em uma democracia – Ele colocou as mãos no bolso

— Isso não é mais uma democracia, Lucius! – Ela trincou os dentes e colocou-se na frente dele

— Sabia que tudo o que vemos não passa de luz refletida? – Lucius sorriu. Queria testar esse truque de ilusão e invisibilidade há tempos.

— Hm? – Ela entortou a cabeça para o lado

Lucius tirou as mãos do bolso e num estalar de dedos, sumiu e uma ilusão de si mesmo apareceu ao outro lado do corredor, deixando Mali desnorteada e fazendo-a correr para lá. Ele sorriu e saiu despercebido pela porta, seguindo ao encontro do grupo.

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— Alí – Ethan apontou para a silhueta que se aproximava

— É Lucius? – Gabriela coçou os olhos, numa tentativa de enxergar de modo melhor

— Sim, sou eu – Lucius se inclinou para trás – Não precisam se preocupar.

— Onde você estava? Vai estragar o plano todo! – Leon rangeu os dentes

— Que plano? Ficarmos parados aqui feito idiotas? – Lucius deu um sorriso com o canto da boca – Se esse for o plano, desculpe-me.

— Calem a boca – Amelia reclamou – Eu não estou com vontade alguma de ouvir vocês discutindo – Bufou.

A pouca grama verde que restava em volta deles, tornou-se escura em questão de segundos, indicando que a ameaça se aproximava. Nuntius empurrou Amelia para trás dele e engatilhou sua arma.

— Nuntius – Ela murmurou – Não preciso que me proteja.

— Mas eu irei, jamais me perdoaria se algo acontecesse à você. – Respondeu baixinho.

Amelia apenas sorriu, falar algo iria estragar o momento.

— Encontrei vocês – A loira parou na frente de Nuntius – É realmente uma pena que isso venha a acontecer, Nuntius.

— É, uma pena que você tenha se tornado tão repugnante, Mali – Nuntius apontou a arma para ela

— Sabe que isso não irá sequer me machucar, não sabe? – Ela arqueou as sobrancelhas e soltou uma risada curta

Nuntius atirou mesmo assim, fazendo com que Mali cambaleasse para trás. Uma forte ventania atingiu o local, o que fez a loira então cair, logo após, o vento parou.

— Digamos que isso foi desnecessário, Ethan – Adalia entortou a boca

— O que? Ah, eu só queria fazer algo, meu poder não é muito útil nessas situações, você sabe – Ethan cruzou os braços

— Vocês são realmente infantis – Mali reclamou e sentou-se. Pousou suas mãos na grama e sorriu.

— É só isso? – Amelia olhou em volta – Oh, espere... – Ela arregalou os olhos ao ver que os guardas mortos ao redor do grupo voltaram à “vida” mais uma vez

— Isso é bastante legal – Lucius olhou para os mortos – Sério, é legal.

— Amelia, Lucius, vocês ficam comigo. O resto do grupo, cuidem dessas aberrações, certo? – Nuntius ordenou

O grupo assentiu e se dispersou. Demorou cerca de alguns segundos para que tudo em volta deles pegasse fogo.

— Adalia – Nuntius trincou os dentes

— Eu acho que ela é piromaníaca, sei lá, só acho – Lucius estendeu seu braço e um borrão amarelo formou-se em sua mão, que depois tomou a forma de uma espada.

— Aprecio uma boa luta de espadas, Lucius – Mali levantou-se – Mas, no momento eu não tenho nenhuma, é uma pena. – Ela o encarou por segundos suficientes para que ele começasse a se retorcer de dor

— Lucius! – Amelia se colocou na frente de Mali, literalmente tomando as dores de Lucius, que recuperou-se rapidamente.

Mali abaixou sua mão quando sentiu outra bala atravessá-la.

— Droga – Bufou ela – Desde quando os humanos ficaram tão bons em fabricar essas coisas? – Pousou a mão sobre sua barriga, onde havia sido acertada mais uma vez por Nuntius – Nuntius, querido, pode fazer o favor de parar... – Foi interrompida por um corpo pequeno que literalmente jogou-se em cima dela – Oh

— Mali – Amelia colocou suas mãos sobre os ombros da loira – Qual o porquê de tudo isso? É realmente necessário matar essas pessoas? Tudo por que queria a atenção de um homem? – A morena apertou suas mãos sobre o local, tornando-o marrom. Era visível que Mali estava reprimindo um grito – Você matou o que havia restado da minha família, Mali. Por quê?

— Você não entenderia – Mali empurrou Amelia para o lado com a maior força que pôde, fazendo o corpo frágil de Amelia esborrachar-se contra o chão – Você é só uma pirralha – Mali levantou-se – Uma pirralha que roubou tudo que era meu.

— É uma pena que pense assim – Lamentou a pequena, de modo falso – Oh, cuidado.

— O quê? – Mali virou-se para trás, encontrando Lucius

— Olá – Lucius sorriu enquanto atravessava o corpo de Mali com sua espada.

Mali caiu para trás, respirando com dificuldade. Sua visão estava embaçada e ela sequer conseguia reconhecer a garota que estava sentada ao seu lado, observando seus últimos movimentos.

— Poderia ter sido diferente, não acha, Mali? – Amelia colocou sua mão sobre o coração da mulher, numa tentativa falha de fazer com que ele parasse.

— Não – Disse ela com dificuldade

— É, até que não foi tão difícil, afinal – Lucius coçou a nuca. Nuntius assentiu.

— Ela é bastante orgulhosa – Amelia sorriu para Nuntius. Havia acabado.

— Sim, ela é. – Nuntius concordou

— Nuntius – Chamou Mali, com uma voz baixa, surpreendendo quem achava que ela já estivesse morta

— O que foi? – Ele franziu a testa

— Eu amo você – Ela respirou fundo para conseguir terminar a frase – E eu quero que corra.

— Oi? – O rapaz arqueou as sobrancelhas e voltou o olhar para Amelia, que também o olhava de modo perplexo

E então, Mali usou toda a força que a restava para imobilizar Amelia apenas com seu olhar e gritou. Não era um grito comum, os olhos da loira se tornaram totalmente brancos, e o chão literalmente tremeu. Foi então, que as janelas da prefeitura foram abaixo, e um pouco depois, metade da estrutura do edifício.

Rapidamente, o fogo que Adalia havia causado alastrou-se para os escombros da prefeitura e tudo tornou-se um caos.

— Nuntius? – Lucius chamou

— Amelia – Foi o que Nuntius conseguiu dizer. Ele não tinha certeza se era a fumaça do incêndio que o estava fazendo mal ou o susto que levou, mas a última coisa que se lembrava antes de ter apagado era do grupo correndo em sua direção. 

***

Meu coração doeu com esse final </3 E Mali não era tão fodona (me desculpem pela expressão, não consegui pensar em outra ;n;) quanto eles pensavam... Mas mesmo assim, AMELIA ;----;

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