Fazia muito tempo que eu não pensava no que acontecia de fato no País das Maravilhas. Me concentrava mais no meu emprego de arquiteto no castelo da Rainha Branca. Quem sou eu? Kooper. Como já leram, sou arquiteto. Mas não estou aqui para falar sobre isso. Estou aqui para alertá-los:
Nunca mais entrem no País.
Foram muitas as vezes que pensava no quê acontecia lá. No meu mundo. Havia anos que eu nunca mais ouvi falar de lá. Aliás, meus 2 gêmeos tomavam todo o meu tempo e atenção. Meu marido era assessor do rei. Sempre ficava meses fora. E eu ficava em casa, cuidando de nossos filhos. O mais tímido era Thiago, e o mais extrovertido se chamava Peter. Os dois morenos e olhos verdes, puxaram o pai.
Um dia, ao acabar de niná-los, fui para o meu quarto. A cama de casal que só eu usava estava com lençóis colorados de azul pela a luz da lua. Estava frio. Ao passar do meu andar as tábuas de madeira rangiram. Elas precisavam ser trocadas. E o grande guarda-roupa também.
As cortinas listradas de marrom balançavam. Eu andei e fechei a janela. Sentei na beirada da cama e vesti minha camisola de ceda longa até os pés, e calcei minhas meias. Mais uma noite, só um lado da cama ficará bagunçado.
- Alice, Alice! - ouvi alguém chamando. Olhei para os lados, procurando o dono da voz. Eu conhecia-a, só não sabia de quem era.
- Coelho? - abaixei-me - Não estou de vendo.
- Venha, venha logo! O País das Maravilhas precisa de você!
Sem pensar duas vezes, duvidando que aquilo poderia ser uma visão, fui do mesmo jeito. Me arrastei por baixo da cama, até sentir o chão abrir.
Estava caindo novamente. Que saudades dessa sensação.
Olhei ao redor e me levantei.
- Coelho?
- Aqui, aqui! Me siga, Alice! - a voz do Coelho entre os arbustos chegou aos meus ouvidos. Fui até lá e comecei à adentrar a mata, sempre seguindo a voz: "Por aqui!" "Cuidado!" "Siga minha voz!"
Engraçado... Não havia o visto até agora. Estava com saudades de suas orelhas e seu clássico relógio.
Enfim.
Cheguei à uma clareira. Ela estava com um tom de azul pelo final pôr-do-sol. Estava quase de noite, e já podia-se ouvir os grilos cantando. Andei calmamente, admirando a beleza do local.
- À quanto tempo, pequena Alice.
Virei-me para uma árvore, e vi uma figura especial.
- Gato! - sorri.
- Você sorri como uma gato de Cheshire. Para continuar assim, não fique por tanto tempo junto ao Coelho esta noite. - ele estava balançando a cauda em cima do alto galho. Arqueei uma sobrancelha.
- Alice! Aqui! - o Coelho novamente me chamou. Virei-me e vi os arbustos de flores mexendo. Olhei para o galho. O Gato não estava mais lá.
Por que ele havia falado isso?
Aquele Gato é louco. Ignorá-lo sempre é uma boa escolha.
- Corra! Corra! Corra! - ouvi o Coelho correr. Corri atrás dele. Desviava atentamente de todos os obstáculos. Até que cheguei na beira de um lago cristalino. Já estava de noite e a lua nova mal iluminava o céu, deixando tudo escuro.
- Coelho? - chamei.
Ouvi passos nas folhas. Chamei-o novamente. Dessa vez recebi um silencio de resposta. Depois de alguns segundos, ele disse algo:
- Oh, Alice... Pelo tempo que passou, tu não sabes o quanto tudo aqui mudaste... - a voz dele estava perto - A maturidade da maioria dos jovens moradores do País das Maravilhas chegou, e com isso veio os medos, as incertezas e a tristeza. Tudo isso trouxe-nos a sombra, e com a sombra vieram-nos teus soldados; os lobos. Ó, Alice, tu que salvaste nossa era nos tempos da Rainha de Copas, salve-nos hoje, da horda de lobos malignos.
- Por que não me mostra onde você está para eu poder olhar em seus olhos?
- Oh, não, não, não! Meu rosto foi deformado. As minhas orelhas foram-me arrancadas. Tudo que era meu foi me tirado pelos lobos. Fui enviado pela Rainha Branca para chamar-lhe. Venha comigo ao castelo!
- Sim, vamos. E os outros? Chapeleiro, Lebre de Março...
- Estão todos lá! Lá é o único lugar salvo! Rápido, antes que eles rastreiem o cheiro de nosso medo!
- Vamos! Posso ao menos carregar-lhe? - tateei as árvores, à fim de achar um ponto de referência.
- Não, não! Irie guiar-lhe! - senti sua pata pegar a barra de minha camisola fina, e me puxar - Vamos, vamos!
- Sim, vamos! - começamos á correr, com o Coelho sendo meus olhos.
Estávamos assim por algum tempo, até que chegamos em um lugar com menos árvores e um chão calçado de paralelepípedos. Tochas iluminavam o local, e eu podia enxergar. Estávamos na cidade, deserta. Avistei as torres do castelo ao longe. Olhei para baixo, mas Coelho tampou-lhe a cabeça e o que lhe restava das orelhas, e eu não pude ver nada.
- Não, não! Não me olhe! Fui tolo em esquecer minhas máscara no castelo! - ele choramingou.
- Oh, não, Coelho. O que você pensa de mim? Não irei te caçoar ou algo do tipo. - disse, generosamente.
- Não! Não permito nem que a Rainha Branca ou o Gato me olhem! Não permitirei você também. - a sua resposta rude foi compreensível. Suspirei, e começamos à andar. Coelho caminhou um pouco atrás de mim.
Depois de alguns minutos, ouvimos passos. E não eram só os nossos.
Para confirmar minhas infelizes expectativas, rosnados tomaram conta do local. Eu e Coelho gritamos.
- Alice, fuja! Um Coelho morto é melhor que a salvadora morta!
- Não vou te deixar aqui! - gritei, aflita. Estava desesperada. Ainda assim respeitava-o, e não me virei, já que ele estava bem atrás de mim. Das sombras formaram-se as silhuetas caninas. E delas vieram os uivos que me deram arrepios.
Fechei os olhos com força, á fim de esperar a morte.
Mas não.
- Seus filhos da mãe! - alguém gritou. Agora tive que virar-me apenas para ver quem era. Se tratava de um homem, da minha idade (25 anos. Só porque sou casada não sou tão velha assim!), cabelos pretos e bagunçados para trás. Olhos verdes. Roupas um pouco formas, vitorianas. Costeletas e barba por fazer. Bonito, admito. Apunhava-se de um arco e flecha do qual eu nunca havia visto. Era algo... Novo? Arco de metal e flechas de um material diferente. Acho que era uma balestra.
Ele atirou nos lobos. As flechas eram muito mais rápidas do que os arcos que já tinha visto. Ao atingir os lobos, eles gritavam de dor e se dissolviam. Fiquei boquiaberta.
- Vocês! Fujam! - ele ordenou-nos. Não pensamos duas vezes em sair correndo.
Afinal, o que estava acontecendo?
Here's to all the mad ones
That tear the world in half ones
Who are not afraid to die
But are born to be alive
And here's to all the dreamers
Have spoken down believers
We're not afraid to die
We were born to alive
We're born to be alive
Aqui está para todos os loucos
Que destruiriam o nosso mundo pela metade
Quem não tem medo de morrer
Mas nascemos para estar vivos
E aqui está para todos os sonhadores
Terem falado para baixo crentes
Nós não temos medo de morrer
Nós nascemos para viver
Nós nascemos para estar vivos
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YES! Novo Those Wolf Tales, bitches ~ )o)
(que irei chamar de TWT por preguiça)
Iai pessoas? Tudo bem com vocês? Tô ótima até demais
:v
E essa música?
*u*
MIL TRETAS! Alice is back ~
Pra quem não sabe, eu amo Alice no País das Maravilhas!
(An@, An@, An@, você ainda vai ter que me aguentar por MUITO TEMPO SUALINDA AUHAEUHAEUE) Tipo, eu curto muito, e eu surtei quando soube do novo filme! AI MDS ALICE
;u;
casa com o chapeleiro
pera
q
Enfim, continuo? Tá legal? Tá chato? Tá muito
wtf? Tá uma merda igual minha vida? Sejam sinceros, sinceridade faz bem
e_e
O capítulo 3 da Uma Fanfic Qualquer está planejado pra pelo menos antes no revellion, então aguardem mais tretas da senhorita Evelyn da Silva ~
~ le eu pensando em fazer uma página aqui do blog pra UFQ ~
Talvez eu faça, mas é mais provável que eu use aqueles livrinhos rosas que a tia Rosa deixou ali e mude a abandonada "Dawn" por "UFQ" ou até mesmo criar uma pra "TWT"
(bem, se eu aprender à mexer naquela bosta ;u;)
Portanto, sejam felizes, não saiam da escola, não comam muita besteira e continuem lendo essa bosta que tenho a mania de chamar de blog pro algum motivo não aparente
(loucura, talvez?)
ENFIM
BEIJO
NA
BUNDA
E
ATÉ
SEGUNDA ~