Wild World - Histórias: fevereiro 2016

28 fevereiro, 2016

Coisas importantes~ + Para Beatriz Dias Lioness

eu estou pensando seriamente em reformar o quadro pensamentos de uma blogueira

seria1

/modo raciocínio off\

OOOOOIE GENTELENEY!~

E meol deols, que maneira linda de se falar 'gente

Eu acordei hoje pensando: "eu tenho que fazer alguma postagem senão minha dignidade morre" como se eu tivesse algum tipo de dignidade

Entaaaao, resolvi falar sobre algumas coisinhas importantes que preciso avisar à vocês~ EU AMO FAZER POSTAGENS ALEATÓRIAS, SOCORR

*pega um bloco de notas com os recados* Contrata-se leitores e-e

Rosa: *levanta e aplaude* que maneira mais maravilhosa de mendigar seguidores, vou adotar

SENTA LÁ

25 fevereiro, 2016

Redeemer: Sinopse e Capítulo 1


Olá pessoas lindas e maravilhosas! Aqui quem fala é a Rosallie ~
Well, se lembram da história nova que eu havia comentado sobre? Bem, o capítulo 1 está pronto, então vim postar aqui e pedir a opinião de vocês, afinal, se não gostarem, qual o sentido de eu continuar? -q 
Enfim, aqui está a classificação, mas logo aviso que algumas coisas podem mudar ao rumo da história, bem, não se preocupem, eu aviso ~
Classificação: +13
Gêneros: Amizade, drama, romance, ação, aventura
Avisos: Linguagem imprópria, temas que podem ser ofensivos, violência.

Muito bem, vocês foram avisados *faz suspense* -n Bem, vamos lá, aproveitem a leitura x3

12 fevereiro, 2016

Para Zira - Personagem para história coletiva!

Hellow~ Tudo bem?

A senhorita Zira está fazendo uma história coletiva, para mais detalhes, clicar aqui para participar! Corram, ainda tem vaga! >3

Zira sualinda, aqui tá a ficha *u*

Ficha fichosa fichuda

Imagem: 

Nome: Ethan Sorius
Significado: Ethan significa "o forte", "o resistente", "o duradouro". E Sorius vem de Sirius, que significa "cintilante" ou "ardente".
Pais: Foi criado por um casal de lésbicas. Seus pais de sangue são desconhecidos, ele foi abandonado no meio da savana. Nome delas: Vivian Jason e Jackeline Miren. Um 
Personalidade: O típico atirado. Namoradeiro e atraente. É leal, mas não irrite-o, ele tem sérios transtornos de bipolaridade.
Love: Nenhum. Sua orientação é bissexual.

Então pessoas.... Fica aí a ficha :v

Adeeeeeus~ Espero que tenham gostado ;u;

11 fevereiro, 2016

Explicações de novo | Tag da An@ Banana - Música que faz História | Nova história?

EITA GENTE
AQUI QUEM FALA É A ROSA
EU SUMI DE NOVO, NÉ?
ME DESCULPEM, POR FAVOR *fica de joelhos* -qqq
Enfim, dessa vez tenho um motivo mais do que ótimo, EU ESTAVA SEM COMPUTADOR!
YAAAAAY *joga confetes* -nnn
O bendito computador que eu estava usando simples queimou, pifou, puf, ninguém entendeu o que houve com o bichinho D:
Ele tava velhinho já, quase 11 anos, aí simplesmente morreu, R.I.P PC antigo </3
AÍ ADIVINHEM O QUE EU FIZ )o)
Cês não vão adivinhar -q
Eu gastei quase 100 reais pra ressuscitar meu notebook antigo, e TA-DAAAAAAAAA, aqui estou eu, com meu notebook de 2014 de volta *abraça o bichinho* Ele se chama Alípio, gente -q
Depois que ressuscitei o Alípio, meu pai comprou um computador novo.
Pois é, complicado.
Mas pelo menos tenho um computador só meu agora, por mais que ele esteja com o sistema lento e travado.
Enfim, te amo, Alípio
Então, como eu queria chegar chegando, no caso, voltar voltando, decidi iniciar meu primeiro post de 2016 participando da tag da An@, yay )o) 
Ah é, gentem, fiz aniversário dia 08 do mês passado, tô ainda mais velha, 17 primaveras de pura idiotice e... Okay, okay, foco -q

Bem, sobre a história que escrevi, ela pode ser linda como uma carta, eu acho, bem, pelo menos no começo, depois não se parece mais como uma carta, ain, sou confusa, é uma narrativa em primeira pessoa, é o que importa -q 
Escrevi bem rapidinho, mas como sou coração mole, me emocionei demais escrevendo ;u;
Bem, vamos lá )o) 


05 fevereiro, 2016

Uma Fanfic Qualquer - Capítulo 3

Uma 
            Fanfic
                      Qualquer      ~     Capitulo 3 – Pelo Olhar do Médico

   Ok. Ela é bizarra.
   Muito bizarra.
   Apesar de linda.
   Enfim.
   Após o ataque nervoso doente de Evelyn, ela desmaiou e começou à salivar muito. Eu e Alicia ficamos encarregados de leva-la à uma sala especial, onde os debilitados que apresentam riscos aos empregados ficam. Resumindo: Uma solitária.
   Liza ainda estava muito abalada pela morte de Aishley. Liza amava muito a amiga. Rion ficou com dó, e depois de toda a agitação – e com os causadores (Harvey e CIA) destinados a um tribunal depois de se recuperarem -, Rion resolveu pegar o corpo de Aishley para revivê-lo – ou pelo o menos recuperar o célebro -. Como? Ele era cheio das experiências malucas. Nem dei muita bola pra isso, já que tem pouquíssimas chances de dar certo, mas uma pontinha de esperança surgiu no coração de Liza. Senti um pouco de dó, admito.
   Então, depois de ajeitarmos a maca no devido lugar - e amarrar muito bem Evelyn nela -,  seuguimos o resto das instruções: Exames. Vários deles. E o pior: Com a Alicia.
   - Sirius, o que é um “Otoscópio”?
   - É um aparelho para ver o ouvido, Alicia.
   Não estou me esnobando só porque já formei em medicina. Mas... Tipo, a Alicia é muito burra.
   Serião.
   Ela é muito burra.
   Enfim.
   Acabamos de fazer a tomografia nela (nessa máquina que fizemos não tem problemas ter metais ou não. Evelyn tem todo o seu esqueleto revestido por carbino) e Alicia estava organizando os papéis com os dados para depois entregá-los à Liza. Eu estava observando Evelyn. Mesmo sabendo que aqueles cabelos brancos e bagunçados eram resultado de produtos altamente químicos, não deixavam de serem bonitos. O rosto adormecido dela era angelical. Suas curvas... Tudo perfeito.
   Só que pelo vídeo na central que eu e todos os meus colegas vimos dela e do Harvey na sala de Vicent, aquele cara gostava dela.
   Eles tinham um lance antigo.
   Não gostei dele. Ninguém gostou dele. Mas eu principalmente. Eu realmente não gostei dele.
   Mas um movimento me chamou atenção.
   Evelyn abriu os olhos repetinamente. Ela olhou para os lados, e suspirou, percebendo que estava na mesma situação.
   - O que fizeram comigo? – perguntou. Voz cansada.
   - Exames. – Alicia se aproximou com uma seringa e um frasco – As ordens são para não mantê-la acordada, Sirius.
   Peguei o que ela me deu, e me levantei.
   - Não... Não, não, por favor, isso não. – ela choramingou – Isso não, por favor. Isso dói muito. – ela se contorceu e ficou balançando a cabeça em negação.
   - Aff, Evelyn, é só uma picadinha. Na moral. – revirei os olhos.
   - Isso me faz lembrar de coias ruins. Por favor, não! – ela começou à chorar. Eu e Alicia nos entreolhamos e depois encaramos ela. Qual é o problema dela? Ela parece uma criança.
   - Deixa de frescura. Sirius, se você demorar eu mesma enfio essa agulha no braço dela, e vai ser pior. – Alicia me encarou, irritada. Ela é muito bruta também.
   Olhei para Evelyn. Depois pra Alicia. Depois pra seringa. Depois pra Evelyn. Enfim. Merda.
   Foi aí que eu fiz a coisa mais sem noção.
   Eu peguei todo o sedativo do frasco e enxi minha boca. O que eu fiz em seguida? Pffft.
   Avancei em Evelyn e beijei ela, obrigando-a à tomar tudo.
   Ela teria me dado um tapa se não estivesse amarrada. Mas, felizmente estava.
   E ela ficou puta.
   E foi engraçado.
   Mas pelo o menos ela bebeu tudo.
   - Eu não acredito que você fez... Isso... Comigo... – ela disse, irritada pela minha ação e por não conseguir se mover para me dar uma voadora carpada de 3 pernas. Ela tomba a cabeça, desmaiada.
   Suspiro:
   - Fui obrigado. – falei seco.
   - Estou vendo. – senti o peso dos olhos de Alicia me encarando – Pervertido.
   - Não fale do que você não sabe. – rispidamente, olhei para ela.
   - É por isso que você está sozinho até hoje. Sempre se aproveita da gente. Na primeira oportudinade, faz indiretas idiotas, passa a mão ou até mesmo rouba um beijo. Quando você vai aprender que ninguém gosta disso? Tá com vontade, contrata alguém. – ela deixou as palavras fluirem como numa caichoeira. Isso me deixou irritado.
   - Odeio quando as pessoas falam asism comigo. – avancei alguns passos para perto dela, e ela se afastou. Ela ficou meio desconfortável com a minha reação.
   - Saia de perto de mim. – ela ordenou-me.
   - Só porque é da realeza, não significa que tem que me dar ordens. – avancei mais, de modo que ela ficasse contra a parede, presa – Ninguém me dá ordens. Eu odeio quando fazem isso.
   Admito, eu estava com muita raiva. Alicia havia feito comigo ali agora tudo o que ela simplesmente não deveria. Estava tão cego que foi necessário ela me empurrar pra eu cair na realidade. Eu cambaleei pra trás. Ela era forte. Mas também histérica. Alicia me olhou com ódio e saiu da sala, batendo a porta com força. Suspirei, estressado.
   Andei até a mesa onde ela havia deixado a lista de exames e a pasta com os resultados. Chequei tudo e não faltava mais nada. Peguei a pasta e fui em direção à porta. Quando ia pegar na maçaneta...
   - Sirius, não temos tempo de conversar sobre Alicia, só preciso que seje rápido. – Rion abriu a porta com tudo na minha cara. Pobre do meu nariz.
   - O que foi seu mantimento estragado de uma vila canibal? – ele entrou com tudo na sala, arrancando a pasta com os resultados dos exames da minha mão e indo observar Evelyn. Enquanto isso, eu estava muito oculpado massageando meu nariz.
   - Você é muito temperamental. Alicia estava chorando de ódio quando cruzamos no corredor. – ele disse, não olhando para mim – Eu deduso as coisas rápido, não é?
   - Achei que o que tinha pra falar era importante. – fechei a porta.
   - Pois é. – Rion se virou para mim. A expressão dele era de cançaso – Alexandre acordou. Precisamos de você para iniciar o interrogatório.
   - De mim? Por que? – arqueei uma sobrancelha. A relação entre mim e Rion sempre foi de indiferença. Mal conversávamos direito.
   - Você faz parte da Elite. Ou estou enganado? – grosseiramente peguntou. Mas foi uma daquelas perguntas que não são para serem respondidas.
   - Agora? – crusei os braços e olhei pro relógio. 4 da manhã. Na verdade, Evelyn e os outros ficaram 6 horas desacordados, aproximadamente, já que o helicóptero caiu ontem de tarde.
   - É. – ele passou pela porta – Agora.

~x~
   - Eu não vou falar nada! – no corredor oviu-se Alexandre berrando. Um tapa.
   - A coisa está feia. – comentei com Rion. Já em frente à porta, ele a abriu.
   - Ah, o sem-pernas voltou? Com um amiguinho? Que coisa linda. – sarcástico e intolerante... Um pouco demais. Rion ignorou-o e se aproximou de Asusa, que estava o forçando à falar. Wen, que estava atrás da cadeira que Alexandre se encontrava amarrado, assistia tudo de camarote e braços cruzados.
   Rion olhou seriamente para Asusa, depois para Alexandre.
   - Eu não quero te toturar, muito menos te matar. Vamos resolver isso com calma e... – Alexandre interrompeu Rion, cuspindo na cara dele.
   - Eu nunca trairei minha pátria. – com a voz firme, admirei sua coragem.
   O cadeirante olhou para Wen, depois para mim.
    - Coloque-o na cadeira elétrica. – ele estava dirigindo-se à nós 2.
   Asusa suspirou, com pena.
   - Pois que acabe assim! – Alexandre berrou, logo desmaiado pela droga que lhe foi injetada no pescoço por Wen.
   Tsc.
   - Quanto tempo até morrer? – perguntei, soando mais frio do que eu esperava.
   - Isso não mata. – Wen jogou a seringa fora, no lixo, sem nenhum cuidado clínico – Estava pensando em torturá-lo.
   - Seria delicioso. – completei.
   Asusa trocou olhares com Rion, e depois falou:
   - Os dois podem fazer o que quiserem com ele, mas não aqui. – a ruiva abriu a porta e saiu, nem se dando o trabalho de olhar na nossa cara. Rion acompanhou-a, e me vi sozinho com Sirius. Ele olhou para mim, e deu um de seus sorrisos mais sádicos.
   Eu amo o meu emprego.
~x~
Longe dali...
Crying Waterfall – 09:47 PM
  
   - Senhora, temos notícias deles! – os papeis em sua mão caiam, de tanta era sua pressa para me falar. Chegou até minha mesa, arfando. Me virei para ele. Ele é loiro de olhos azuis, magrelo e baixinho. Tem óculos e é um nerd nato.
   - Diga, Theodor. – ele já é meu secretário à tanto tempo que já aprendeu à lidar com meus “r’s” à mais. Nunca deixarei meu sotaque.
   - O helicóptero sofreu uma queda. O piloto e os dois outros foram capturados. Devemos mandar resgate?
   - No. – suspiro, pensando em como fui idiota em mandar para que Alexandre pilotasse.
   - Perdão? Não?!
   - Já devem estar mortos, não quero sacrificar mais homens nesse resgate.
   - Mas, se estiverem vivos, perderemos nossa engenheira e o nosso porta-voz!
   - Não insista. – eu olho séria para ele. Hoje minha paciência está à um fio.
   - Insistirei! Não podemos deixar nenhum homem para trás! – ele bate o pé, como uma criança.
   - O que você está aprontando, Sheila? – Zalika entra na sala. Ela é a nossa porta-voz aos mundos e minha única amiga nessa organização. Sempre com sorriso no rosto, nem parece uma terrorista. Ela tem pele negra, rosto fino, nariz e boca do pai e olhos castanhos claríssimos e o cabelo cacheado – mas fino, olhe que sorte - da mãe.
   - Bom dia pra você também. – respondo. Já eu, sou francesa. Nasci na Terra, mas vim parar em Crying Waterfall. Tenho um sotaque extremamente forte. Meus olhos são azuis e meus cabelos não chegam à serem louros, são como um bege opaco.
   - Ela não quer enviar resgate para Alexandre! – Theodor cuspiu as palavras. Zalika muda sua expressão, ou pelo o menos finge ter ficado chocada.
   - Sheila Marret, como ousa!
   - Você finge muito mal. – já com seriedade, cortei a brincadeira.
   Um silêncio.
   - É sério que você vai fazer isso? – Zalika parou de brincar, agora séria.
   Sheila suspirou.
   - Sim. E não quero ninguém desobedeça. – Zalika foi até a mesa dela, e se apoiou com os dois braços, se inclinando para ficar de cara com Sheila.
   - Eu não acredito. – indignada, ela pronunciou lentamente cada palavra – Mesquinha! – exclamou.
   - Me dê 3 motivos pra eu fazer um resgate. – Sheila a encarou de canto de olho.
   - Primeiro... – Zalika começou, mas foi cortada por outro alguém que abriu a porta, de modo que ela batesse com força na parede.
   - Recebemos uma ameaça de 2 funcionários de Rion.

Continua...



-x-

DIGA-ME O QUE ACHOU E NÃO ESCONDA-ME NADA

e eu não sei o que aconteceu com a fonte do texto mas enfim

Oi oi oi, pessoal )o) Tudo bein?

Well... Novos personagens, ameaças, mistério, terrorismo, ALAHUR AKBAR *boom*

E eu não sei como escreve, sou analfabeta *vocês me batem*

O que acharam? COMENTEM PELAMOR *modo mendinga: on*

Sirius não passa de um safado, sim eue Adoooooro <3 *Rosa me bate*

Expressem-se! Comentem! Que façam ameaças de morte aqui em baixo, mas só comentem e não me deixem no cantinho chorando Ç-Ç voces nao teriam coragem de fazer uma criança chorar

Enfim.... BEJU NA BUXEXA ATÉ TERÇA~ nao rimou, eu sei, sou uma fracassada hurr durr



04 fevereiro, 2016

TAG da An@ - Música que faz História! ~

Eu pelo o menos acho que o nome é esse /an@ me bate\

OIOIOIOI GENTELENEY )o)

Tô aqui pra fazer essa tag maravilhosa <3 Você é genial, An@ e-e

Digamos que... Isso seria o próxio TWT :v

Deixe-me explicar:

A história que eu postaria no próximo TWT eu vou postar nessa TAG, então considerem que isso seja um TWT One-Shot-Shotosa sem lobos -q

Então... Avante èwé

(fiz pensando no meu senpai *apanha dele*)
-x-
Conto para ser ouvido com a música Roger Rabbit de Sleeping With Sirens (é sério, ouçam, é muito perfeito alkslask)
-x-



Is there a right way for how this goes
You've got your friends
And you've got your foes
They want a piece of something hot
Forget your name like they forgot

Ain't that something
-
Existe uma maneira correta de como isso vai
Você tem seus amigos
E você tem seus inimigos
Eles querem um pedaço de algo quente
Esqueça seu nome como eles esqueceram

Não é algo

...

   O sinal da saída bateu mais alto naquela tarde.
   Quando eu estava descendo a escadaria da frente da escola para ir pra casa, alguém puxou meu moletom e eu me virei para trás.
   - Iria ir embora sem me esperar? - ele perguntou, com um sorriso. Juro que tentei segurar o meu, mas não deu certo. Eu assenti, com a sobrancelha arqueada.
   - Nem senti sua falta. - fiz uma cara de convencida. Ele passou o braço pelo meu ombro e bagunçou meu cabelo. Maldito.
   - Rapariga. - cheirou meu cabelo, como sempre. Eu amo quando fazem isso. Bem, amo quando ele faz isso, o resto não deixo nem encostar.
   Passei o braço por sua cintura e descemos as escadas juntos. Meu Deus, se houver alguma amizade colorida igual a nossa me fale.
   Eu sou hipster. Nata. Cresci assim, alternando entre o folk e o alternativo dos anos 90. Já ele é um emo - sem franja -. O segredo da fórmula? Eu escutar emocore e ele indie folk, lógico.
   Não, mentira.
   É muito mais que isso.
   Eu sou a clássica menina que reclama para as amigas que o "senpai não nota". E, poxa, ele não nota, que cara burro que eu fui arrumar! E, isso me fez raciocinar - algo que eu só faço quando as coisas estão na merda -, se ele não me nota, eu notarei ele.
   E eu sinceramente acho que todas as garotas que seus senpais não as notam deviam fazer isso. QI elevado, senhoras e senhores, QI elevado.
   Ao chegar lá embaixo, não nos desvencilhamos, ao contrário; ele ofereceu seu braço e eu cruzei o meu com o dele - e isso foi fofo. Um fofo muito gay. E isso é bom -, e continuamos andando. Eu e ele somos praticamente vizinhos, então, sempre chegamos e voltamos da escola juntos. A única coisa chata é que ele é mais velho que eu, então estudamos em séries diferentes. Mas isso não significa que eu não irei sacrificar um recreio ou outro com minhas amigas pra ficar com ele e seus amigos. Eu me dou melhor com meninos do que com meninas.
   Por que? Não sei. E também não ligo.
   Atravessamos o sinal, e ficamos uns 5 minutos andando colados, até que ele resolveu falar, com aquele sotaque nordestino - eu espero que o ceará fique no nordeste, sou horrível em geografia -:
   - Eu não quero voltar pra casa agora.
   - Por que?
   - Problemas com os pais.
   - Se for olhar por esse lado, era pra eu ter fugido de casa à muito tempo.
   - Então vamos fugir juntos. - ele olhou para mim e deu uma risada, eu revirei os olhos - Se for pra fugir, eu escolho você.
   - Pikachu.
   - Vai se ferrar. - rimos.
   - Onde quer ir? - parei de andar junto com ele e nos olhamos.
   - Pra qualquer lugar que não seja a minha casa. - olhou para o lado, em desdém.
   - Vamos para um lugar onde possamos reviver algo yaoi. - só faltava eu vomitar arco-íris.
   - Vai se ferrar de novo. - com uma baita facepalm, ele sorriu - Vamos para aquela ponte de madeira. É um ótimo lugar para dar uns pegas.
   Agora eu corei. E quando eu coro, eu costumo dar tapas. E eu dei um na cara dele, por sinal. Ele passou a mão na bochecha e olhou para mim.
   - Você é de escorpião, cara? - arregalou os olhos. Eu raramente dou tapas no rosto dele, mas eu sempre costumo espancá-lo quando me joga uma indireta ou me abraça do nada. Quando eu dou no rosto, é por causa das cantadas.
   - Puro touro. - comecei à andar. - Vamos.

~x~
Some wanna see you crash and burn
And cicatrize your every word
I'm tryna keep from goin' insane
Ain't that the way of this whole damn thing?

Trying to be something
-
Alguém quer te ver você falhar e queimar
E cicatrizar toda a sua palavra
Eu estou evitando a insanidade
Não é o caminho dessa merda toda?

Tentando ser algo

...

   Chegamos na parte da cidade onde a estrada é deserta e dos dois lados só existem árvores e nada mais. As árvores formam um arco, do qual a luz do sol na verdade é verde. Nunca vi um carro passar aqui. Na verdade nunca vi ninguém passar aqui além de mim, dele, e dos nossos amigos, mas não é o caso.
   É um pouco estreita, mas não tem problema. 
   - Aqui é tão legal. - comentei.
   - Você fala isso sempre que a gente vêm aqui. - ele pegou uma folha e começou á rasgá-la em pedacinhos.
   - Incomodado?
   - Não. Alguém tinha que falar isso.
   Olhei para cima. Algumas gotas de orvalho acumulado caiam, e dava um toque mágico para o ambiente. O cheiro era refrescante de puro mato.
   Aquela sensação de estar sendo observada me subiu à cabeça, então me virei para ele, que mantinha os olhos fixos nos meus.
   - O que você está fazendo? - perguntei, num sorriso bobo.
   Ele ficou alguns segundos sem falar e entramos num jogo de quem desviava o olhar primeiro. Já que deu empate...
   - Seus olhos estão verdes. - falou. Eu dei de ombros e olhei para frente - Agora estão azuis. - suspirei e olhei para ele, com as sobrancelhas arqueadas - Agora verdes. - então eu ri, ele ele logo em seguida se aproximou. Puxou o ar para dizer algo mas o soltou quando percebeu que havíamos chegado na ponte. Então caminhamos até lá, em silêncio.
   Ele jogou relaxadamente sua mochila no chão, seguido por mim. Apoiamos os braços no corrimão da ponte e observamos o lago. 
   Ao bater de uma brisa fria, inconscientemente me aproximei dele, pegando no seu braço. Quando me toquei do meu ato, ele me abraçou na hora em que eu iria afastar-me. Ele enterrou seu rosto no meu ombro, e me apertou forte. Retribuí. Já havíamos feito isso antes, mas dessa vez foi mais intenso.
   Dessa vez foi com amor. E, nossa, que gay.
   - Gabi... - eu não gostava quando me chamavam de Gabi. Só os íntimos podem me chamar assim, na verdade - Mano...
   - Eu realmente te amo. - falamos juntos. Rimos alto e um sorriso automático se formou em meu rosto e eu me aninhei em seu peito.
   - Que coisa mais... Água com açúcar. - ele.
   - Mas pelo o menos eu não tô na friendzone. - ri.
   - Mas pelo o menos isso foi em um lugar legal.
   - Mas pelo o menos você vai me beijar agora. - me afastei o suficiente para olha-lo nos olhos. Então eu corei, ele corou, o sapo que tava assistindo tudo de camarote coaxou e ele me agarrou.
   Quem é a BV agora?!
   Okay, parei.

~x~
More

Nobody's gonna love you if
You can't display a way
To capture this
Nobody's gonna hold your hand
And guide you thought
No, it's up fot you understand
-
Mais

Ninguém vai te amar se
Você não puder dispor uma maneira
De capturar isso
Ninguém vai segurar sua mão
E guiá-lo totalmente
Não, cabe à você entender.

...

   Ao terminar do beijo - que, cara, durou mais de 5 minutos. 5 minutos de pura delícia -, nós nos olhamos, ainda abraçados.
   - Demorou, viu? - falei.
   - O beijo?
   - Não, se fosse por mim eu ficaria assim pelo o resto da minha vida. - bufamos - Demorou pra você fazer isso.
   - Eu que digo isso pra você! - ele exclamou - Culpa sua, você nunca me notava.
   - Você quem não me notava - eu empurrei ele de brincadeira - Mentiroso.
   - Mas então. - ele pegou minhas mãos - Diga que estamos namorando, por favor.
   - Se ajoelhe perante mim e me ofereça todas as riquezas do mundo. - eu empinei o nariz por brincadeira.
   - Vá se ferrar! - ele fez uma voz esganiçada - Pela terceira vez!

~x~
Nobody's gonna feel your pain
When all is done
And it's time for you walk away
When you have today
You shold say all that
You have to say

So when you have today
You should say all that
You have to say
-
Ninguém vai sentir a sua dor
Quando tudo estiver acabado
E é hora de você partir
Enquanto você tiver o hoje
Você deve dizer
Tudo o que você tem a dizer

Então enquanto você tiver o hoje
Você deve dizer
Tudo o que você tem a dizer

...

E acabou! Yeee~

Posto a UFQ amanhã ou depois, prometo ^^

Espero ter ficado bom, juro! ;-;

Comentem! É importante, eu amo ler seus comentários <3

Então beijo na bunda e até segunda, povão!~ )o)