The Six Elements: Capítulo 5

Bom dia/tarde/noite/madrugada gente bonita \o/
Estou na semana da feira cultural já, wow, vocês não fazem ideia de como estou enrolada e cansadérrima x_x mas, espero que o esforço valha a pena -q
E obrigada por votarem na enquete! Lembrando que não será nada explícito u_u (Sorry Gabes AUEHAE)
Sem mais delongas, o capítulo 5, yaaaay

Capítulo 5

Amelia levantou-se num pulo e correu até o amigo para ajudá-lo.

— Lucius! – Ela o pegou pelo braço e tentou o fazer levantar, já que ainda estava consciente

— Amelia, não toque nele! – Ethan correu até os dois – Vocês são elementos opostos, pode machucá-lo ainda mais!

— Isso não tem nada a ver! – Amelia xingou.

— Ei, ninguém toca nele. Ninguém. – Nuntius se aproximou e apoiou o garoto nas costas. – Lucius, consegue me ouvir?

Lucius fez que sim com a cabeça

— Bom. Eu vou levá-lo ao seu quarto e quero que descanse.

∝∝∝

Nuntius voltou pouco tempo depois, todos já estavam na sala, sentados no sofá.

— O que houve com ele? – Perguntou Gabriela

— No estágio iniciante que ele está, usar a magia de revigoramento usa bastante energia vital. Ele está cansado e precisa dormir, apenas isso. – Nuntius revirou os olhos.

— É apenas isso mesmo? – Amelia disse num tom de desconfiança

— É. Está duvidando de mim?

— Só um pouco.

Nuntius deu uma risada curta e saiu da sala.

— Então, estamos dispensados? – Adalia fitou o chão

— Acho que sim. Eu vou dormir, estou exausta. – Amelia subiu as escadas, evitando olhar para trás.

Chegou ao seu quarto e se trancou no banheiro para tomar um banho. No banho, pensou em tudo que havia acontecido apenas hoje. O sonho que não era realmente um sonho, a alucinação, as cicatrizes que sumiram, suas doenças temporariamente curadas e, principalmente em seu poder. Destruir. Causar caos.

Ah, ela daria de tudo para voltar à sua antiga vida, por pior que ela fosse.

Saiu do banho, vestiu a camisola e deitou-se. Não estava cansada, mas precisava fugir das pessoas um pouco. Não aguentava mais os ouvireles falando sobre ela machucar as pessoas. Amelia não pediu para nascer assim. Pegou o celular e os fones para ouvir um pouco de música, mas foi interrompida por batidas na porta. Xingou em voz baixa e disse um “entre” alto suficiente para que a pessoa ouvisse e entrasse.

Então, quem entrou foi Nuntius, fazendo Amelia imaginar o que diabos ele queria vindo falar com ela toda noite.

— Já estava indo dormir? Desculpe-me – Nuntius encostou a porta e aproximou-se devagar.

— Imagine, não estava não. – Ela cruzou os braços – Mas e aí, o que quer?

— Nada. Só vim conversar.

— Conversar? Comigo? – Ela riu com vergonha. Não sabia se devia se sentir lisonjeada ou azarada, mas era inegável que sentia certa “atração” por Nuntius e que ficava desconfortável com ele sentado ao pé da sua cama, afinal, ela o achava lindo.

— Sim. – Ele franziu a testa – Você tem umas reações estranhas.

— Sou meio esquisita mesmo, foi mal.

— Gosto desse seu jeito – Ele riu – Você se saiu bem hoje, continue assim e me deixe orgulhoso.

— Eu não tenho obrigação de te deixar orgulhoso.

— Ah, você tem sim.

Amelia se manteve em silêncio, encarando Nuntius com certa raiva, mas também com admiração. De onde demônios ele saiu? Ele tem família? Vida social além desse terreno? E como ele sabe tanto sobre tudo?

— Quem é você, Nuntius?

— Como?

— Ora, de onde você saiu? Como sabe de nós? Essas coisas. Acho que tenho o direito de saber.

— Não tem o direito de saber. Não ainda – Ele suspirou – Só o que importa é que eu irei proteger você e os outros a qualquer custo. Principalmente você.

— Oh. – Amelia não conseguiu conter o sorriso bobo que se formava, ela estava com vergonha e nesse estado tudo que ela sabia fazer era rir – Obrigada, eu acho...

— Você está vermelha. – Nuntius inclinou o corpo para trás

— Tch, eu não sei o que está pensando, mas não tem nada a ver com você. E, além disso, você não respondeu minha dúvida, continuo insistindo em saber quem você é.

— Nunca perde a pose de durona. – Ele deu uma risada curta – Tudo tem seu tempo, Amelia. Uma das primeiras coisas que precisa aprender é a ter paciência.

— Eu sou paciente. – Não, ela não era paciente. – Eu apenas acho que seja justo eu saber de onde veio e como sabe tanto.

Nuntius levantou-se e soltou um longo suspiro. Deu uma última olhada para Amelia e sorriu.

— Não se esqueça de ler seu livro com muita atenção. – Ele saiu e fechou a porta.

“É, ele é um sujeito estranho... Mas, adorável.” Amelia escorregou para baixo das cobertas e fechou os olhos, porém apenas adormeceu bastante tempo depois.

∝∝∝

— Bom dia, flor do dia! – Gabriela cantarolou ao ver Amelia descendo as escadas.

— Finalmente saiu do covil – Adalia riu – Você dorme, hein?

Amelia havia acabado de acordar e tudo que havia feito era sua higiene e trocar de roupa, ou seja, ela não estava raciocinando, então apenas murmurou alguns “hm” e sentou-se à mesa para comer o que havia restado do café da manhã.

— Não sobrou muita coisa, Amelia – Ethan se manifestou – Quer que eu arranje algo?

— Ah, não precisa. – Ela virou-se para trás e encontrou Leon lendo seu livro no sofá, e na outra ponta estava Lucius, encarando o teto com os olhos semicerrados. – Ele está bem?

— Ele diz que sim, mas ele tá com uma cara meio feia... – Gabriela suspirou

Amelia acenou com a cabeça e deu uma mordida em um pão francês recheado com queijo. Assim que terminou sua refeição, notou Lucius saindo e foi atrás dele.

Ele deitou-se na grama e cobriu o rosto com o braço, é bem provável que não quisesse ser incomodado, porém Amelia foi até ele mesmo assim.

— Lucius?

— O que você quer? – Ele murmurou, Lucius conseguia ser um sujeito bem desagradável às vezes.

— Erm... – Ela sentou-se próxima à ele – Estou incomodando?

— Claro que não, sua companhia é sempre um prazer. – Ele sorriu e tirou o braço do rosto, revelando a expressão cansada e as olheiras.

— Está sendo irônico?

— Talvez.

— Hm... – Amelia se manteve quieta, encarando o garoto – Cara, você está horrível. Está se sentindo bem?

— Estou. Só preciso dormir.

— Certo. Eu vou deixá-lo em paz então – Ela sorriu e preparou-se para se levantar, mas teve o tornozelo segurado por Lucius.

— Ei, fique aí.

— Você precisa descansar, Lucius. É melhor você ir para a sombra até.

— Mas eu quero que fique, sua companhia é uma das poucas que são suportáveis aqui.

Amelia sorriu e sentou-se ao lado do garoto. Se manteve em silêncio até ele adormecer, então levantou-se e foi para o quarto, havia muito o que estudar e praticar.

***

Fim do capítulo ~

Obrigada por lerem, e comentem c: