The Six Elements: Capítulo 4 | Novidade

Oooooi gente! Como vão vocês? Espero que bem ^^
Capítulo 4 já, uau @_@ passou bem rápido, pois é. Então, tenho uma novidade bem louca e um pergunta pra fazer no final do capítulo. Ah é, e esse capítulo tá grandinho, não sei se gostam assim, é que o pessoal do nyah gosta de capítulos grandes, já não sei vocês -q Gostam ou preferem menores?
Ok, chega de enrolação, vamos ao capítulo )o)

Capítulo 4

Foi como num sonho.

— Amelia? Está acordada? – Ela ouviu a voz de Nuntius

— Hm? – Limitou-se a dizer apenas isso, não conseguia distinguir o que estava acontecendo.

— Eu preciso falar com você – Nuntius juntou seus papéis e pegou seu notebook

— Hm? – Repetiu ela

— Desculpe por ter vindo aqui tão tarde, mas realmente preciso falar com você.

— Fala – Disse num tom quase inaudível e revirou-se na cama

— Amanhã – Ele olhou para o relógio – Na verdade, hoje, vai começar o treinamento. E eu preciso que você se esforce, mas se esforce demais. Você é a peça principal do grupo, e por isso, é a que mais está em perigo. – Nuntius aproximou-se da cama e a observou. A pele antes amarelada agora havia mudado para um tom pálido, provavelmente o original e suas bochechas estavam avermelhadas. Mudar para o campo e ficar longe de todo o ar ruim da cidade com certeza fez bem para ela. – Tome cuidado. – Ele pousou a mão na cabeça dela e a afagou como se fosse um bichinho de estimação, na tentativa de fazer uma carícia.

Amelia não respondeu, apenas assentiu e sorriu ao toque do rapaz, depois ouviu a porta se fechar.

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Pegou o celular e encarou a tela até conseguir distinguir os números que ela mostrava. Eram cinco e vinte da manhã.

“Mas que sonho estranho.” Ela se virou para o lado e adormeceu novamente, tentando não pensar no sonho.

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Amelia passou o dia procurando Nuntius, mas não o encontrou. Precisava falar do sonho com alguém, ou melhor, com ele. Pensou até em falar com Lucius, mas não daria certo.

Eram seis e quinze da tarde quando ela, e, aparentemente, o resto do grupo começou a ter fortes dores de cabeça. Adalia chegou até a vomitar, por sorte, deu tempo de chegar até o banheiro.

— Minha cabeça vai explodir – Gabriela choramingou

— Não está sofrendo, Amelia? – Lucius segurava a cabeça, como se isso fosse ajudar a passar.

— Está doendo sim, mas já sofri piores. – Amelia enterrou o rosto numa almofada

— Meus braços estão ardendo – Adalia jogou-se no chão gelado – Acho que a gente pegou Ebola

— Não quero morrer! – A garota parda choramingou mais ainda – Ainda mais assim!

— Para de ser idiota, Adalia – Leon riu e também sentou-se no chão, estava sentindo as pernas moles e iria desabar se não sentasse.

— Cara, cadê o Nuntius? – Ethan reclamou – Vai dar seis e meia e nós vamos morrer aqui!

— Me invocaram? – Nuntius passou pela sala com alguns sacos de papel, indicando que ele foi às compras. – Estava comprando comida para meus queridos alunos.

Amelia se levantou e o ajudou a trazer as compras para dentro de casa, por sorte, ele havia parado a van bem em frente ao casarão.

— Nuntius – Ela chamou quando percebeu que não havia ninguém perto – Eu preciso falar com você – A visão estava embaçando e ela sentiu o ar faltar – Céus... Sobre um sonho...

— Se é o que estou pensando, não é um sonho.

— Sério? – Ela falou com dificuldade e sentiu as pernas amolecerem e a visão escurecer. A última coisa que ouviu foi Nuntius chamando seu nome e sentiu ele a segurar.

Nuntius pegou Amelia no colo. Olhou em seu relógio e a preocupação passou. Seis e meia. Entrou na sala e encontrou todos desfalecidos. Então, é assim que começa. Deitou Amelia no sofá e sentou-se perto dela para esperar que todos despertassem. Imaginou o que estaria se passando na mente de cada um deles nesse exato momento, se é que estava passando algo.

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Amelia se encontrou num lugar vazio. Realmente vazio, era como se estivesse planando num fundo preto. A sensação de estar no meio do nada era desesperadora, mas de certo modo, era confortante. Não sentia mais dor alguma e o ar era incrivelmente bom.

“Ar fresco.” Ela pensou enquanto respirava fundo, como se nunca mais fosse sentir algo tão bom novamente.

Ela olhou para o próprio corpo. Havia apenas um pedaço de pano roxo a cobrindo até o início das pernas. Se auto-analisou e percebeu que todos os roxos em seus joelhos e pernas haviam sumido, a cicatriz horrível que tinha em seu braço por causa de uma briga com o primo também havia desaparecido e uma marca de queimadura na mão esquerda, causada pelo fogão, também foi embora. Era como se ela tivesse renascido, sentia-se renovada.

Mas então, ela caiu. Caiu, e a queda parecia não ter fim e a angústia aumentava cada vez mais. Seus pulmões começaram a falhar, como no seu último ataque de asma, há cerca de três anos. Ela se debateu, tentando voar, ou algo assim, mas nada adiantou. Então ela enxergou algo. Uma luz roxa brilhava, e não parecia estar muito distante. Ela fechou os olhos e esperou passar pela luz. Abriu os olhos quando percebeu que havia parado de cair. Estava mais uma vez pairando, mas dessa vez sobre a luz, novamente recuperada.

— Amelia – Centenas, talvez milhares de vozes a chamaram, mas nenhuma delas tinha dono – É horrível a sensação de estar num abismo sem fim, não é mesmo?

Amelia concordou.

— É a sensação que sempre sentia, não é mesmo?

Amelia foi obrigada a concordar novamente. Não sabia com quem estava falando, mas a pessoa a conhecia super bem. Estar caindo num buraco sem fundo, era assim que Amelia se sentia desde a morte do pai e essa sensação apenas piorou quando viu sua mãe tentar suicídio. Só Deus sabe o que teria acontecido se Amelia não estivesse lá para impedi-la. Por sorte, ela voltou à ser contente quando passou a sentir uma presença consigo, por volta dos 15 anos.

— Assim é viver nas trevas. Uma hora, está em perfeita harmonia com o universo, e em outra, está morrendo, querendo gritar por ajuda sem poder. Ela tem seu lado bom, e seu lado ruim. Mas saiba que, sem trevas o mundo não funciona, ela é totalmente necessária. Você é nasceu dela, está pronta para aceitar seu destino?

— Estou. – Na verdade, Amelia não estava nem um pouco preparada, ela só queria ir para casa.

Amelia sentiu algo apertar seu pescoço, no começo, não era incômodo, mas logo ficou mais e mais apertado, impedindo-a de respirar. Antes de apagar completamente, conseguiu enxergar suas mãos envoltas em uma fumaça roxa.

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Amelia acordou assustada e arfando com as unhas cravadas no estofado do sofá. Aos poucos, conseguiu controlar a respiração e voltou ao normal. Todos estavam olhando para ela, inclusive Nuntius. Ela passou a mão no pescoço e suspirou. Foi apenas uma alucinação.

— Você foi a última a acordar. – Nuntius avisou

— Acordar? Todos desmaiaram?

— Sim – Informou Adalia – E todos também tiveram alucinações estranhas

— Vocês não podem falar sobre isso. – Nuntius ajudou Amelia a se levantar

Amelia olhou para a mão esquerda. Não havia nenhum indício de queimadura. Levantou a manga da blusa e procurou por sua cicatriz, e não encontrou nada. Não sabia se deveria ficar feliz ou assustada.

— Oh – Ela disse, sorrindo – Isso significa que minhas doenças estão curadas?

— O quê? – Adalia e Lucius disseram num coro

— Não sei o que houve, Amelia, mas não se pode curar doenças “sem cura”, como sua sinusite e asma. Mas podem ter curado suas cicatrizes e feito seu estado de saúde melhorar no momento, porém pode ter ataques a qualquer momento.

— Estou conseguindo respirar direito! – Amelia saltitou, como se não tivesse ouvido uma palavra sobre o que Nuntius disse. Bem, ela ouviu, mas o que importava e que pelo menos, por agora, ela se sentia incrivelmente bem – Oh, eu estou tão... Tão...

— Feliz? – Lucius completou

Então, Amelia parou de saltitar, mas manteve seu sorriso. Há tempos não se sentia assim, tão feliz. Era realmente incredível.

— Vocês estão se sentindo diferentes? – Leon analisou o próprio corpo – Sei lá, eu não sinto nada.

Todos negaram. Ninguém se sentia diferente, apenas Amelia, que se sentia bem melhor.

— Desçam para o porão – Nuntius apontou para uma porta próxima à escada – Eu logo descerei.

Amelia liderou o grupo para o porão e acendeu a luz. Havia uma mesa e seis cadeiras, três de cada lado da mesa. Cada um se sentou em uma e esperou que Nuntius aparecesse.

Ele não demorou muito. Voltou com um copo de água, três florese algumas folhas. Colocou tudo sobre a mesa, as três flores na frente das garotas, o copo em frente à Leon e as folhas em frente à Ethan. Lucius não havia recebido nada.

— Ei! E eu? – Lucius encarou Nuntius

— Espere sua vez.

Lucius bufou. Era o tipo de pessoa impaciente e ansiosa, e para piorar, não gostava nem um pouco de Nuntius e seu ar de superioridade.

— Quero que se concentrem em seus poderes. – Ele andava de um lado para o outro

— Tá, mas quais os nossos poderes? – Gabriela perguntou, não estava querendo ser rude, apenas realmente não sabia o que era capaz de fazer.

— Eu não sei. ­– Nuntius riu – Mas pensem no que querem fazer, que seja referente ao elemento de vocês, claro. Fogo pode queimar, terra pode fazer com que plantas sofram mutações, essas coisas. Apenas tentem.

Adalia foi a primeira a atrever-se a segurar a flor. Não fazia ideia do que fazer, então simplesmente pensou em queimá-la, mas apenas a força do pensamento não foi suficiente.

“Ora, que diabos eu controlo isso?” Ela fuzilou a flor com os olhos, já estava começando a ficar nervosa. Foi aí que a flor queimou e uma carcaça negra foi depositada por Adalia em cima da mesa, que estava totalmente orgulhosa de si.

Todos a olharam impressionados, exceto Amelia e Nuntius. Amelia estava concentrada demais nos próprios pensamentos para se preocupar com qualquer outra coisa e Nuntius não parecia satisfeito.

— Certo, bom. – Ele passou por Adalia para chegar à Gabriela, que estava fazendo movimentos esquisitos com a mão, tentando fazer algum tipo de magia. – Gabriela, o que está fazendo?

— Tentando fazer algo, ora! – Ela sorriu, porém manteve o olhar fixo na flor, que não demorou muito para começar a criar outras pétalas e tornar-se branca.

— Ah, que legal! – Adalia pegou a flor que Gabriela havia transformado – Ela ficou tão linda.

— Obrigada! Tome cuidado, por favor... Adalia!

— Eh? – Adalia olhou para a flor que queimava – Ah, desculpa, desculpa! – Ela largou a flor, ficando totalmente envergonhada – Eu me distrai! Desculpa mesmo!

— Ah, tá tudo bem. – A parda deu um sorriso falso e voltou o olhar para Ethan, que fazia as folhas rodarem no ar e depois olhou para Leon, tentando fazer algo com o copo de água

— Cara, eu não sei fazer nada! – Leon reclamou – Eu não consigo.

— Concentre-se no que quer fazer! – Sugeriu Gabriela – Que tal fazer uma pequena onda, ou algo assim?

Demorou um bom tempo para que Leon conseguisse fazer com que a água no copo de movimentasse, depois que conseguiu, empolgou-se e fez até mesmo um pequeno redemoinho.  Sorriu para Gabriela em gratidão.

— Agora é sua vez, Amelia. – Nuntius se aproximou dela

— Anh?

— Sua vez de fazer algo com a flor! – Ele se agachou próximo ao ouvido dela – Se esforce, lembre-se do que disse.

— Certo... – Ela estremeceu e se afastou de Nuntius. Pegou a flor e a analisou. O que um ser das trevas faria?

Tiraria a vida da flor, faria com que ela apodrecesse, murchasse, coisas assim. E foi o que Amelia resolveu fazer. Depois de rodar a flor e a analisar durante bastante tempo, ela começou a murchar em sua mão, tornando-se apenas uma coisinha marrom e feia.

— Ah, Amelia! Não machuque as flores – Gabriela choramingou

— Achei legal – Leon encarou a flor – Bem legal, imagine só o que vai poder fazer com humanos!

— Ei! – Adalia repreendeu Leon – Seu idiota!

— Muito bom, Amelia – Nuntius cortou a conversa – Agora, Lucius, é sua vez.

Nuntius colocou as flores de Adalia, Amelia e Gabriela em frente à Lucius.

— O que um filho da luz faz, Lucius? – Nuntius sorriu

— Ele dá a vida. – Lucius pousou a mão sobre as flores, fazendo uma luz amarela e fraca brilhar. Assim que retirou a mão, as três flores estavam em perfeito estado.

— Incrível! – Gabriela pegou sua flor – Vou te guardar com minha vida, florzinha!

— Realmente, incrível – Ethan olhou para o amigo, orgulhoso.

— A Amelia mata e você revive, podem criar uma legião de zumbis – Leon riu

Amelia se encolheu na cadeira, um tanto incomodada com a conversa. Ela não queria machucar as pessoas.

— Pensei que fosse começar com algo mais simples – Por mais que odiasse admitir, Nuntius estava impressionado. – Bem, o fogo queima, a água “molha”, o ar faz ventar, a terra faz crescer, a luz dá a vida e a trevas a destrói. É isso que cada elemento faz, praticamente. Vou entregar alguns livros antigos à vocês que falam sobre seus poderes e o que fazer com eles, após o lerem e praticarem, ajudarei em suas dificuldades e farei de tudo para protegê-los... Lucius?

Lucius estava em pé, cambaleando de uma forma desastrosa até a escada até finalmente cair. 

***

Fim do capítulo )o)
Gostaram? Ficou muito grande? O que acharam? Tem ships? Teorias? Conspirações? -NNN
Sobre a novidade, adivinhem *ooo* Eu e a Kairi criamos um fórum pro blog, ainda tá em construção, mas já pode ser acessado! Podem encontrá-lo ali em cima nos links, e assim que for aberto encontrará as regras e uma breve explicação.
Sobre a pergunta, hm... Não me achem uma pervertida ou algo do tipo, mas assim, eu tava escrevendo uma cena +18 ( ͡° ͜ʖ ͡°) e gostaria de saber se eu terei que cortá-la para postar aqui, ou se vocês não se importam de ler. Não será nada explicito e escandaloso não! Apenas... Apenas aquilo, vocês sabem ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Respondam nos comentários e na enquete que criei alí do lado <<<

Obrigada pessoas o/