The Six Elements: Capítulo 3

Yay, capítulo 3!
Me desculpem por não estar postando o 10 alguma coisa, é que estou muuuuuuuito enrolada mesmo com a feira cultural da escola, estou responsável pela casa do terror que a gente vai fazer (se der tudo certo, posto as fotos aqui!), estou postando os capítulos pois já estão prontos xP
Oh sim, no final tem um pedido para vocês ~
Well, cliquem em ler mais )o)

Capítulo 3

Trevas.

Claro, o que mais seria? Já estava óbvio que Amelia seria das trevas, com certeza o “melhor” elemento.

  “Ah, como sou sortuda” Amelia soltou um longo suspiro. Se pudesse começar a chorar, choraria sem pestanejar, mas deveria pelo menos fingir ser forte.

  Todos passaram à encará-la, como se ela pudesse atacá-los a qualquer momento e se alimentar de suas almas. Ora, os filhos das trevas não se alimentam de almas! Apenas seres muito poderosos podem se alimentar delas. E Amelia não era um ser poderoso. Ela era uma menina normal. Ou pelo menos, fingia ser uma até o exato momento.

— Pessoal – Nuntius chamou, tentando desviar os olhares de Amelia – Ela não é má por ser das trevas.

— Mas as trevas sempre arruínam tudo – Protestou Adalia – Quer dizer, não me leve a mal, Amelia! Eu gosto de você! Mas e se tipo... Você virar uma louca e nos matar?

— Deixe de ser ridícula, Adalia. — Lucius reclamou – É como Nuntius disse, ela não é má. Pode até ser melhor do que você, eu, ou qualquer um! Quem garante que o poder não subirá à nossa cabeça?

— Lucius está certo. Olhe para essa coisinha fofa, ela não poderia fazer mal! – Ethan sorriu

— Eu não sou fofa – Amelia riu e levantou o rosto para o pessoal – Relaxem, eu não vou machucar vocês... Na verdade, eu só queria ir embora daqui agora. Afinal, Nuntius, para quê nos trouxe aqui?

— E já não disse? Em exatos 135 anos os poderes realmente fortes despertariam. O que viram Adalia fazer foi apenas uma partícula do que pode acontecer. – Nuntius cruzou os braços

— Quando os poderes vão realmente despertar? – Perguntou Leon

— Amanhã às seis e meia da noite. — Nuntius fitou o relógio.

Novamente, os adolescentes se olharam preocupados.

— E no que diabos você vai nos ajudar? – Praguejou Adalia

— Lembram-se do significado do meu nome? Disse à todos. 

— Eu me lembro! – Gabriela abriu um enorme sorriu e estendeu a mão – Significa mensageiro!

— Exato. – Ele sorriu de volta para Gabriela – Mensageiro. Minha missão era avisar vocês e treiná-los. Já completei a parte de avisar, agora basta treinar.

— Treinar? – Amelia tossiu

— Sim, sabem – Nuntius colocou as mãos nos bolsos e entortou o corpo para trás – Ensinar como controlar os poderes, ensinar a atacar... Coisas assim.

— Atacar o quê? — Tossiu novamente, a poeira da casa antiga estava deixando-a irritada

Nuntius riu de canto e saiu da sala.

— Eu estou confusa – Gabriela sentou-se no sofá, perto de Amelia – Eu não quero machucar ninguém!

— Por isso ele vai nos treinar – Ethan justificou

— Mas ele disse “atacar” – Adalia suspirou

— Lembram-se que ele disse sobre deuses e fadas que ficariam nervosos por causa dos poderes? – Lucius se juntou à conversa e sentou-se do lado esquerdo de Amelia

— E você acha que eles podem querer nos atacar? – Amelia se estarreceu

— Provavelmente.

— Oh! – Gabriela sustentou a cabeça entre as mãos – Por quê? Por que nos atacariam? Não temos culpa!

— Nuntius nos deve algumas respostas. – Amelia fechou a mão em punho – Que saco. Eu não queria estar aqui.

— Veja pelo lado bom! Isso é bem legal! – Adalia apontou o dedo para Amelia, esperando que saísse faíscas dele, porém nada aconteceu.

— Não gosto que apontem o dedo para mim – Amelia fechou seu rosto numa expressão séria. Realmente, ela odiava ser confrontada.

— Desculpe – A ruiva riu e abaixou o dedo. – Quero só ver o que seremos capazes de fazer amanhã!

— É, eu também. – Leon tirou os cabelos azulados dos olhos – Prevejo catástrofe.

— Pessimista. – Adalia cruzou os braços e bufou

— Pessimista não, apenas realista.

— Ei, não vão brigar! – Gabriela implorou – Agora somos uma família!

Todos ficaram em silêncio, deixando o clima no ambiente bastante pesado. Por alguns minutos, só foi possível ouvir a respiração custosa e algumas tosses de Amelia, que não conseguia segurá-las.

— Vocês ainda acham que iremos ver nossa família? – Gabriela choramingou

— Eu não me importaria se não pudesse mais vê-los – Lucius levantou-se e saiu pela porta da frente

— Eita – Adalia entortou a boca – Acho que esse assunto o incomodou

— Só acha? – Leon balançou a cabeça em desaprovação

— Eu vou falar com ele – Ethan coçou os cabelos platinados e preparou-se para ir atrás do amigo.

Amelia levantou-se com dificuldade e segurou Ethan pelo pulso, fazendo-o parar.

— Deixa que eu vou, preciso sair daqui de qualquer jeito. O ar está me fazendo mal.

Ethan assentiu e Amelia seguiu pela porta.

Assim que saiu, apertou os olhos arroxeados para recuperar a visão, que apagou devido a forte mudança de iluminação. Quando tirou a mão dos olhos percebeu Lucius sentado não muito longe, encostado à uma árvore.

“Ah, sombra.” Amelia deu um sorriso pequeno e andou até ele.

— Lucius?

— O quê? – Ele virou-se para ela – Oh, Amelia. Sente-se

— Qual o problema? – Amelia sentou-se não muito próxima ao garoto – Tipo, você saiu de lá irritado, algo te incomodou?

— Não exatamente – Lucius suspirou – Apenas precisava tomar um pouco de ar

— Eu não sou burra – Ela cruzou os braços – O assunto te incomodou, eu sei

— É. Me incomodou bastante.

— Mas por quê?

Lucius riu e relaxou a postura

— Você é bastante curiosa, não acha?

— Sim, eu sou mesmo. – Ela soltou uma risada curta

Passaram os minutos seguintes em silêncio, apenas apreciando a paisagem e a presença um do outro. Quando perceberam, já estavam observando o pôr do sol.

— Está nervosa? – Lucius quebrou o silêncio

— Anh?

— Digo, nervosa para amanhã, apreensiva, sabe?

— Ah. – Amelia suspirou e observou Nuntius, Ethan e Leon passando com as malas e levando-as para a mansão, o que indicava que todos dormiriam lá. – É, eu estou muito, e você?

— Não faz ideia de como estou por dentro – Ele riu – Estou me sentindo um covarde.

— Que nada – Ela riu também – É normal ficar nervoso nessa situação.

— Ei, pessoas lindas – Adalia se apoiou na árvore – Que tal entrarem para jantar?

Os dois assentiram e se levantaram, seguindo Adalia até a sala de jantar da mansão.

∝∝∝

Amelia adentrou um quarto grande com suíte e paredes pintadas de lilás. Não era muito diferente do seu quarto original, por isso o escolheu. Por sorte, cada um havia seu próprio quarto. Ficou imaginando de onde Nuntius havia tirado tanto dinheiro para comprar tamanho casarão.

No meio do quarto, havia uma cama de casal sem roupa de cama e um armário de madeira ao encostado a parede. No canto direito havia uma escrivaninha com um notebook e um monte de papéis e canetas, achou melhor não tocar neles, provavelmente eram de Nuntius. Ao lado direito da cama havia um criado-mudo com três gavetas, o que ela achou bem útil. O banheiro era bem simples também, havia um Box de vidro preto escondendo um chuveiro, um sanitário branco, uma pia com um gabinete cheio de gavetas com itens críticos dentro e um espelho. Podia ser simples, mas era lindo.

Agora era a parte mais chata, descarregar suas malas e mochila. Pendurou suas roupas, encheu as gavetas do banheiro com seus itens de higiene pessoal e pôs o celular carregar numa tomada perto da cama. Após isso, arrumou a cama com as coisas que encontrou no armário, pôs sua camisola e deitou-se para dormir, amanhã seria um dia bastante cansativo.

***

Fim do capítulo ~ 

Os trequinhos roxos significam passagem de tempo, acho que deu pra perceber -q
Oh sim, e o pedido, well, todos sabem que sou nova aqui, então eu quase não conheço vocês e tals, então, passem o link do blog de vocês para eu seguir e tals... É isso hu3
Estão gostando da história? Obrigada por lerem ^^