Redeemer: Capítulo 3 | Notícias sobre a minha pessoa -q

Hello gente )o)
Eu não apareci semana passada e atrasei o capítulo 3, né? Me desculpem /apanha
Mas foi por causa da mudança, não tá sendo fácil, hm, mas explico isso mais pra baixo, vamos ao que realmente importa, o capítulo /apanha de novo
E, sobre esse capítulo, só o que posso dizer é: REPAREM NA MINHA ASSINATURA QUE AGORA IRÁ FICAR ENTENDÍVEL *sai correndo*
Vaaaamos lá ~

Capítulo 3

Madeline não conseguia se levantar, por mais que tentasse. As pernas tremiam e ela não conseguia se equilibrar, mesmo que ficassem guardadas a maior parte do tempo, sentia-se estranha sem suas asas, o que resultava em quedas no duro e cinzento chão coberto por algum tipo de névoa, que ornava com o céu nublado. Ela não conseguia enxergar nada a mais de um metro de distância. Era aqui que os Anjos Caídos viviam? O lugar parecia inabitado, ou melhor, inabitável.

Estava próxima do portal de sua antiga casa, poderia muito bem adentrá-lo, mas sabia que seria morta pelos guardas. Começou a lacrimejar e sentiu-se uma idiota, tudo que ela sabia fazer era chorar. Podia lembrar-se das palavras de Leonard, ele realmente daria um jeito? Ela deveria esperar por ele? Mas ele nem a ajudou, talvez ele apenas a esquecesse, ela precisava aprender a viver desse modo.

Esse definitivamente não era o dia de sorte dela.

Passou as mãos mais uma vez por suas costas, seu vestido estava molhado e grudento por conta do sangue ainda não seco, mas não doía tanto como antes por conta da habilidade de cicatrização rápida, que, por sorte, não perdeu ao ser expulsa. A única coisa que não cicatrizaria rapidamente seria a ferida emocional que havia adquirido.

Virou-se com certa dificuldade, ficando de barriga para cima para observar o céu, mas não era a mesma coisa, o céu não era tão bonito.

E ela estava sozinha. Ou pelo menos achava estar, pensou ter visto uma silhueta não muito longe, mas ela sumiu rapidamente, o que a fez imaginar que era apenas sua imaginação lhe pregando uma peça.

Suspirou e continuou nessa posição por um tempo, até começar a desligar sua mente emaranhada de pensamentos e lembranças e cair no sono.

❖ ❖ ❖

 — Ela pode ser muito útil, só precisamos esperar que ela finalmente acorde, mas parece até mesmo estar em transe. – suspirou impacientemente o ruivo.

— Ah, Dale, não irei ficar me intrometendo nisso agora, você sabe o que faz. Confio em você. – respondeu o menor de cabelo castanho – Vou sair, boa sorte com esse... Ser.

O pequeno bateu uma continência informal com apenas dois dedos e saiu do quarto do amigo, deixando-o sozinho com seu precioso achado. O ruivo sentia-se orgulhoso de seu feito, mas o que mais o intrigava era o vestido ensanguentado da angelical criatura deitada em sua cama. E o que mais o incomodava era o fato de ela estar provavelmente sujando seu lençol, o que fazia ele querer jogá-la no chão.

Sentou-se ao lado da pequena garota de cabelos longos e esbranquiçados que repousava ali e a analisou, tentando encontrar algum ferimento, mas nada além de alguns arranhões leves provavelmente causados pelo chão. Retirou uma mecha de cabelo que cobria seu rosto e a fitou de modo analítico, apesar do vestido dar indícios de que ela estava mal, a boca fina e as bochechas estavam rosadas, o que indicava que ela estava saudável, e isso já era um grande alívio para Dale, afinal, ele não precisaria cuidar dela. Continuou observando as feições da menor por mais um tempo, podia até mesmo concluir que ela era deveras atraente, e, embora ele não pudesse pensar nesse tipo de coisa no momento, seria engraçado brincar um pouco com a garota e seus sentimentos antes de colocar seu plano em prática. Foi então que ela abriu lentamente os olhos, fazendo Dale pular da cama e encará-la assustado.

— Ah, eu não acredito – o de cabelos vermelhos decepcionou-se –, não deveria ter gasto meu tempo com você. – ele bufou.

Madeline ainda esforçava-se para recobrar seus sentidos, podia ver uma silhueta masculina com cabelos vermelhos-sangue em sua frente reclamando algo, mas não fazia ideia de onde estava, nem de quem era ele, estava extremamente confusa. Tateou a cama, sentindo o lençol sedoso sob ela e encarou o teto negro acima dela, as paredes eram de um vermelho escuro, quase do tom do cabelo do homem à sua frente e haviam espadas penduradas nela como enfeites. Isso deixava o ambiente ainda mais sombrio e escuro.

— O quê? – soltou ela num suspiro, esforçando-se para conseguir sentar-se.

O homem estendeu a mão para ela de modo relutante, mas ela aceitou a ajuda sem hesitar. Sentou-se, esfregou os olhos e conseguiu enxergar perfeitamente a figura que havia a ajudado.

Cabelos e olhos vermelhos, vestes escuras e porte atlético, alto e parecia forte. Apesar de olhá-la com certa irritação, ainda era charmoso, como se tivesse sido esculpido para atrair pessoas para ele, uma armadilha. Um Demônio.

Madeline tremeu.

— Onde eu estou? – disse com uma voz trêmula enquanto o olhava assustada.

— No meu quarto. – o ruivo deu de ombros.

— Mas... – ela titubeou – Em qual mundo? – Madeline manteve o olhar nele, observando cada movimento, com medo que ele a atacasse. Não sabia muito sobre os Demônios, na verdade, não sabia quase nada, mas o que lhe ensinaram desde cedo foi que eles eram maus.

Ele riu, riu de modo cínico e a encarou nos olhos, como se aquela tivesse sido a pergunta mais idiota que ele já havia ouvido.   

— Sério? – ele continuou a rir – No mundo Inferior, anjinha. Ou esse apelido não é apropriado para você?

O olhar assustado de Madeline tornou-se mais uma vez confuso. Por que um Demônio traria um Anjo Caído para seu mundo? Não fazia sentido algum para ela.

— Por que eu estou aqui? – Madeline tentou enfrentá-lo com o olhar, a fim de tirar dele todas as respostas que queria conseguir.

— Porque sou burro o suficiente para pensar que você era um Anjo que provavelmente tropeçou pelo portal e acabou caindo na Fronteira, mas pelo jeito o buraco é mais embaixo, não é? – ele cruzou os braços.

Madeline levantou-se e cambaleou até uma pequena penteadeira com espelho que havia no quarto. Sentou-se sobre o banco escuro que havia na frente do móvel e, ao ver si mesma no espelho, sentiu o coração apertar e a garganta dar um nó. Seu olho direito continuava azul, angelical, brilhando como sempre, mas o esquerdo estava vermelho e opaco, marcando sua nova condição de Anjo Caído. Sua metade boa e sua metade má.

E ela nunca conseguiria se livrar dessa sua nova condição.  

***

GENTEM, O QUE ACHARAM? PERSONAGENS NOVOS, HIHIHI *faz suspense com as mãos*

DALE, SEU LINDO, TE AMO ♥ *corre again*

Enfim, comentem, formulem teorias, critiquem, sugestionem, façam qualquer coisa, apenas comentem -q

Well, mudando o foco pra mim, me mudei de uma cidade grande do ABC Paulista para o interior de SP, a cidade é bem tranquila, os moradores são suuuuper gentis, os vizinhos te oferecem ajuda, enfim, tudo aqui é super fofo, mas o clima tá me matando, minha pressão não aguenta e eu tô super mal D: Mas de resto, tá tudo indo -q

Segunda eu entrei na escola nova para concluir meu 3º e último ano (pra depois sair correndo e voltar pra minha terra), bem... Eu acho que não tenho exatamente sobre o que reclamar, vieram falar comigo e tal, mas o pessoal é mais diferente, eles são super adultos, tem uns papos meio... Pesados -q, fazem coisas que eu não aprecio taaaaaanto, então tô me sentindo super deslocada, além de estar me sentindo sozinha, abandonada, esquecida, triste, mas acho que vou me acostumar com o tempo, espero muito mesmo que eu me acostume @_@ 

Bem, é isso gente, se quiserem, semana que vem posso dar mais notícias sobre meu andamento e tal ;u; 

Até o próximo post, bye )o)