The Six Elements: Capítulo 7

Oi pessoal ~
Repararam em algo diferente? Hein? Hein? TEM NEVE CAINDO NO BLOG )o)
É tão hipnotizante @_@
É pra comemorar o natal e tals -q
E eu estou de férias (o( E a Kairi e eu estamos preparando surpresas para o natal, fiquem de olho c:
Mas né, vamos ao capítulo da semana ~
Obrigada por estarem acompanhando e comentando, o apoio de vocês é tudo <3
Esse capítulo vai esclarecer mais sobre o Nuntius e tals, eu achei ele bem fofinho *u* Caso algo esteja confuso, podem me perguntar, ok?

Capítulo 7

— Sou um mero camponês – Ele riu

— Fala sério, Nuntius! Eu fiquei esperando esse momento por semanas. – Amelia corrigiu a postura, tentando passar um pouco de autoridade, embora ainda se sentisse mal. – Pode começar com seu nome.

— Nuntius, ora.

— Apenas Nuntius?

— É – Ele franziu a testa – Por quê?

— Você é humano?

Nuntius endureceu a expressão e se manteve calado por um tempo, parecendo estar confuso.

— Eu acho que não sei direito o que eu sou. – Ele suspirou – Trabalho para os deuses como mensageiro, nasci para isso, entende?

Amelia balançou a cabeça em concordância.

— Eu estou vivo há muito tempo, cerca de uns duzentos anos ou mais. – Ele coçou a nuca – Mas não sou imortal, um golpe certeiro pode me matar, porém sou mais resistente do que os humanos comuns.

— Como um semideus?

— Não! – Ele sorriu – Eu nem me comparo à um semideus, sou apenas... Eu não sei. Protegido dos deuses, algo assim.

— Entendi – Ela o fitou, querendo não acreditar no que estava ouvindo, porém era mais do que óbvio que ele estava dizendo a verdade, e com tudo isso acontecendo, por que não confiaria na palavra de Nuntius? – Veio para o mundo apenas com a missão “dos seis elementos”?

— Não, eu já trabalhei nos mais diversos “casos sobrenaturais” e coisas assim. Fiquei sabendo dos seis elementos há uns 25 anos, desde que soube vim dedicando meu tempo à estudar e entender cada um dos elementos, e quando completou seus 15 anos, passei a olhar por você também. – Ele sorriu

Amelia o fitou assustada e admirada ao mesmo tempo. Então, a presença que sentia consigo sempre fora Nuntius. Sentiu as bochechas esquentarem e escondeu o rosto com as palmas das mãos.

— Calma – Nuntius gaguejou, demonstrando nervosismo – Você esteve infeliz por tanto tempo, eu tinha que fazer algo para você melhorar! Vê-la em estado de depressão era insuportável.

— Então você me acompanha muito antes disso. – Ela arfou para tentar controlar sua respiração, mais acelerada do que antes. – Por quê?

— Você é importante. – Nuntius se manteve quieto – Céus, se algo acontecesse com você, eu morreria junto.

Amelia não sabia se ele estava falando isso por causa da importância dela para acabar com o poderoso mal que estava prestes a atacar ou se ele realmente gostava dela.

— Você também acompanhou Lucius, Ethan, Leon, Adalia e Gabriela? – Amelia revelou o rosto e jogou seu cabelo para trás

Nuntius fez que não com a cabeça. Amelia cobriu com a mão o sorriso que se formava.

— Digo – Ele balançou a cabeça – Acompanhei, mas não como acompanhei você.

Amelia se manteve quieta esperando que Nuntius dissesse mais algo, mas ele parecia envergonhado demais para falar, e quando abria a boca tudo que saia eram algumas palavras cortadas e gaguejadas, o que a fazia querer rir.

— Nuntius? – Ela deu um sorriso torto

— Olha, Amelia – Ele limpou a palma da mão esquerda na calça – Eu entendo se você achar isso muito esquisito, eu também acharia, é estranho mesmo você saber que havia a presença de um cara como eu com você o tempo todo, e que ele agora está com você e essas coisas... Mas por favor, não me afaste. Por favor, Amelia.

A morena ficou boquiaberta, se tivesse coragem abraçaria Nuntius e nunca mais o soltaria de tão fofa que foi aquela cena. Jamais imaginou que o veria implorar por algo, ainda mais por algo tão relevante como a presença de Amelia.

— Céus, cara – Amelia reprimiu um riso – Eu nunca te afastaria, sério! Eu achei isso tão... Sei lá, tão fofo. – Fofo não era bem uma palavra adequada, já que ela estava um tanto quanto assustada – Ah, Nuntius... Eu sinceramente não faço ideia do que faria sem você!

— Obrigado. – Nuntius sorriu e levantou-se para sair do quarto, mas teve seu pulso segurado por Amelia.

— Onde pensa que vai?

— O quê? – Ele encarou a garota com as sobrancelhas arqueadas –Precisa descansar, Amelia. Fique deitada que assim que o jantar sair eu o trago aqui para você.

Embora tivesse formado uma expressão descontente, Amelia se manteve quieta e deixou que o mais velho deixasse seu quarto.

∝∝∝

Tirou os fones de ouvido quando ouviu algumas batidas em sua porta. Deduziu que seria Nuntius trazendo comida e pediu para que a pessoa entrasse, mas para sua surpresa, foi Lucius que entrou, trazendo uma bandeja com um prato.

— Lucius? – Amelia ajeitou o cabelo de um modo estabanado e deu um sorriso forçado – Não esperava te ver.

— Eu trouxe seu jantar. – Ele a entregou a bandeja – Você está bem?

— Uh? Ah sim, estou sim. – Amelia colocou a bandeja sobre seu colo e analisou a comida, encheu um garfo e começou a comer rapidamente. Estava faminta.

— Eu estou preocupado com você – Ele suspirou, colocou as mãos no bolso e observou Amelia comer – Sabe, você não aparece mais, e quando aparece passa mal.

— Oh – Ela terminou de comer – Não quero machucar ninguém, então resolvi me afastar um pouco até aprender a controlar totalmente os meus poderes.

— Se afastar um pouco? – Ele riu – Fala sério, você praticamente se trancou no quarto, só sai para ir buscar comida, e às vezes nem isso. Você está deixando todo mundo preocupado!

— Não foi minha intenção. – Amelia fechou a boca em uma linha reta, desdenhando a presença de Lucius – Esperava que entendesse.

— Eu entendo, Amelia, eu entendo. – Lucius suspirou – Porém, eu continuo me preocupando. Poxa, eu estou sentindo sua falta. – Ele puxou a bandeja de volta

Amelia segurou a própria mão e encostou a cabeça no travesseiro. Já era obvio que Lucius tinha segundas intenções com ela, e às vezes ela repudiava Lucius. Afinal, ele é rude, tem ataques de raiva repentinos e não faz questão de ser simpático com ninguém. Ela não sabia se era porque eles eram elementos opostos ou se ele era um sujeito realmente nojento. Provavelmente as duas opções estavam corretas. É horrível conhecer alguém e com o tempo perceber que ela não era nada do que você pensava que realmente era.

— Quero que venha comigo. – Ele apoiou a bandeja em uma mão e a puxou com força para fora da cama com outra.

— Ei – Ela puxou seu braço de volta – Se me tocar com alguma violência novamente, eu não terei piedade alguma de você.

— Tanto faz, vem logo.

Lucius deixou a bandeja na cozinha e guiou Amelia para o jardim. Era uma noite realmente encantadora, e ficaria melhor ainda com uma companhia mais agradável.

— Quero que veja algo – Lucius sorriu

***

Fim de capítulo, eita

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